- Eficácia da hidroxicloroquina na COVID-19: num ensaio clínico randomizado publicado a 31 de março de 2020, que incluiu 62 doentes com COVID-19, o uso de hidroxicloroquina associou-se a redução do tempo até à recuperação clínica e promoveu uma resolução mais rápida da pneumonia.
- IECAs/ARAs e infeção por COVID-19: 2 excelentes revisões sobre a relação entre o sistema renina-angiotensina-aldosterona e a infeção COVID-19. Apesar das especulações fisiopatológicas iniciais, com a evidência atualmente disponível surge a recomendação inequívoca da Sociedade Europeia de Cardiologia de que os doentes devem manter a sua medicação (IECAs e ARAs) de forma a evitar a descompensação da sua patologia cardiovascular.
"https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMsr2005760"
"https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/HYPERTENSIONAHA.120.15082"
- Controvérsia sobre a utilização de AINE em doentes com COVID-19: recentemente foi levantada a hipótese dos AINE, nomeadamente o ibuprofeno, poderem aumentar o risco dos doentes infectados por coronavirus. Esta hipótese surgiu na sequência de uma série de 4 casos de crianças com COVID-19 que tinham sido medicadas com ibuprofeno e que tiveram pior evolução. No entanto, não existe evidência robusta que comprove este potencial risco. Na sequência da controvérsia em torno deste assunto, a Organização Mundial de Saúde afirmou recentemente que não existe evidência de que o ibuprofeno agrave a COVID-19.